
Nascido na cidade de Niterói (Rio de Janeiro), Diogo Hubner começou sua carreira no handebol em sua cidade natal. Atualmente ele joga pela Metodista/São Bernardo/BESNI, campeã Paulista 2013 e vice-campeã da Liga Nacional 2013. Por diversas vezes foi eleito Jogador da Partida incluindo a final do Campeonato Paulista (foto) e ainda há outras por vir. Diogo tem jogado pela Seleção Brasileira desde 1999, foi Melhor Jogador do Campeonato Sul-Americano duas vezes e jogou em três Campeonatos Mundiais. Acabou de voltar da Espanha onde o Brasil foi medalhista de prata no Torneio Memorial Domingo Bárcenas vencendo a vice-campeã olímpica Suécia. Diogo falou sobre sua carreira e compartilhou seus pensamentos.
Para aqueles que porventura não o conheçam, pode se apresentar?
Me chamo Diogo Hubner, tenho 30 anos e sou jogador profissional de handebol há 15. Jogo desde os 9 anos de idade e, como todo atleta de handebol do país, comecei no colégio. Joguei em três clubes: Niterói Rugby (RJ), Vasco da Gama (RJ) e Metodista (SP) clube que defendo há 12 anos.
Pode falar sobre dois momentos marcantes em sua carreira?
Acredito que a oitava colocação no Mundial Júnior de 2003 e a minha primeira convocação para a Seleção Adulta em 2005 são momentos que nunca vou esquecer.
Na última temporada a Metodista conquistou dois títulos, um segundo e um terceiro lugar. Qual foi o ponto forte do grupo na sua opinião?
Temos um grupo que está junto há pelo menos 4 anos e todos se conhecem muito bem. Apesar de ter sido um ano bem dificil por conta de algumas lesões e algumas transferencias de atletas no meio do ano para a Europa, conseguimos resgatar o nosso espirito competitivo, de luta! Isso nos torna um time tão forte, nosso conjunto!
Qual atleta europeu você tem como referência e para qual clube de lá você gostaria de jogar?
São vários atletas muito bons que tive a oportunidade de enfrentar e que também admiro. Admiro muito Rutenka, pela sua efetividade ofensiva, e Karabatic, por ser um jogador completo, que defende e ataca de uma maneira mito intensa. São vários! Mas pelo meu biótipo me espelho bastante em Ivano Balic, que já foi considerado o melhor do mundo alguns anos atrás. Jogar em um grande clube europeu como THW Kiel, F.C Barcelona, Flensburg ou até mesmo o emergente Kolding Copenhagem, seria um sonho.
Como você vê a Seleção Brasileira Masculina daqui um ano?
Acredito que podemos surpreender. Muitos jogadores estão atuando principalmente na Liga Asobal, e isso pode ser muito importante para a competição. Temos jovens promessas que já vem mostrando seu talento na Seleção Adulta e alguns jogadores bastante experientes que também compõem o elenco. Acredito que essa mescla de juventude e experiência possa ser bastante interessante para conseguirmos um bom resultado.
Você acredita que o título mundial conquistado pela Seleção Feminina pode trazer mudanças significativas para a Liga Nacional?
É o que esperamos. Espero que esse título mundial da nossa Seleção Feminina possa ser um divisor de águas do nosso esporte. Investimento na competição interna é o que mais necessitamos no momento. Nossos clubes vivem situação muito dificil e precisam de atenção. Precisamos de mais clubes estruturados para poder tornar o nosso esporte profissional de vez no país.
Você jogou no Super Globe de 2012 no Catar. O que pode falar sobre aquela experiência?
É sempre bom enfrentar os melhores do mundo, jogar contra escolas diferentes. A competitividade é muito grande e só assim conseguimos crescer, competindo com os melhores.
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